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P I B - PRODUTO INTERNO BRUTO

25-05-2013 18:17

O  MILAGRE  DO  PIB - Produto Interno Bruto

Todos sabemos que qualquer ser, logo após, o seu nascimento é consumir. Os padrões de consumo são natos, não são adquiridos pela sociedade ou ambiente que os rodeia. Esta ênfase que faço é sòmente para recordar que em primeiro lugar está o consumo!

Se souber-mos o que queremos consumir é porque estamos inseridos numa sociedade de padrões influenciadores do consumo dirigido aos interesses públicos e privados. É uma sociedade desenvolvida ou em vias de desenvolvimento. Então este "se souber-mos o que queremos consumir", não é mais que a tradução de "se escolher o que quero consumir" porque os padrões impostos, e muito bem, pelas leis naturais e dos Homens, o que o solo e subsolo oferecem, etc, facilita em grande escala saber o que devemos produzir. Pois é, porque consumimos produzimos. Simplemente, quando necessitamos vamos ao mercado, tiramos da prateleira algo que indica ao produtor que terá de produzir outro 'algo' para repôr na prateleira. Não havendo este gesto não há produção, isto é, não há PIB. Mas outros fatores tão importantes que o consumo terão de se conjugar, tal como alguém que se desloque para a fábrica que são os trabalhadores, empregado, ou como lhes quiserem chamar.

Podemos já construir os enlaces da sobrevivência e da vivência, temos: 1º Consumo; 2º Conhecimento; 3º Emprego e 4º Produção. Também já podemos concluir que existe uma grande certeza, temos consumidores, já não podemos ter tanta certeza quanto aos outros fatores. Mas o ditado dita que "quem não trabuca não manduca", eu traduzo, quem não trabalha não come. Levando o ditado à letra, nas sociedades em vias de desenvolvimento já não é assim, há quem possa manducar sem trabucar e assim temos outra certeza, o consumidor impulsiona a economia, não confundir com finanças. Conclusão, se matar-mos o consumidor não haverá economia, isto é não haverá vida. 

No patágrafo anterior disse que "há quem possa manducar sem trabucar", pois é, apesar de parecer incoerente é a estes que cabe em grande escala o papel de mentor, daqueles que se colocam um pouco à margem da economia mas que não a renegam. Tem poder de chamar rápidamente a si o conhecimento e com eles aparecem os mercados, os especuladores e a moeda, não confundir com dinheiro. Naqueles tempos a moeda surge para facilitar na troca de bens, não que ela tivesse poder financeiro, pois não havia preços mas avaliações aos produtos. A moeda só teve valor financeiro quando os estados deram credibilidade à moeda colocando em reserva o seu valor em ouro. Passou a haver dinheiro, à moeda juntaram a sua alma, juntaram o que ela merecia, o valor. Mas o PIB ainda não sonhava existir, esse é muito mais novo que o dinheiro.

 

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